Mostrando postagens com marcador confiança. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador confiança. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Era tanto silêncio naquele café...


 E depois de tanto tempo, se encontraram. E logo, o silêncio acabrunhado que se seguiu ao primeiro olhar foi preenchido por palavras leves e soltas, que se sobrepunham por vezes, no desejo que ambos tinham de agradar e tornar aquele encontro possível.
  Inevitavelmente, após alguns minutos de animada conversa superficial, um outro silencio se colocou entre eles, aquele que ela mais temia, o silêncio do medo de não saber mais o que dizer. Por que as palavras que facilmente encontrava ao escrever, agora lhe fugiam? Por que tinha de ser assim, alguém tão calada, embora em seu interior houvesse uma efervescência de sentimentos? E por que ele também se calara? Ah! ela não era mais a jovem mulher bonita e elegante que fora um dia! O silencio dele seria o da indiferença? Estaria aborrecido, arrependido de estar ali? Afinal, ele era um homem tão experiente.
  Segurou o copo onde estava o café gelado cremoso, brincou com ele mas não o levou aos lábios porque sua mão tremia. Quis fugir dali. Se pudesse desapareceria como num passe de mágica. Precisava ter coragem e olhar pra ele mais uma vez antes de se desculpar, levantar-se e ir embora. Sentiu que corava. Havia uma tensão quase insuportável.
  E então, numa voz mansa, ele começou a lhe falar de suas dores e dúvidas,contou-lhe como vinha se sentindo. E ela, amorosamente, silenciou, desta vez para ouvir. Ao terminar o que tinha a dizer, foi ele que silenciou, e aquele era um silêncio humilde de um homem que reconhecia que houve momentos em que foi necessário entregar-se ao que não podia controlar.
  Ela sabia que havia muitos tipos de silêncio. Mais uma vez ela, que sempre fora tão amiga dos silêncios, experimentou aquele da admiração, o silêncio maravilhoso do encantamento. Queria dizer sábias palavras, talvez algo que pudesse fazê-lo feliz, queria ter as respostas, mas só fez um gesto. Docemente levou sua mão ao rosto dele e pensou - por este momento de amizade, respeito e confiança, valeu a pena sonhar... Amanhã acordarei feliz.
  Se olharam nos olhos. E foi a sua vez de falar um pouco de si. Insegura, falou pouco, tinha vergonha de suas próprias ingenuidades.  Ele a ouviu atentamente e não a interrompeu, nem a criticou. E ela que achou que o silêncio dele era puro orgulho! Como sabemos pouco daqueles que não conhecemos. Ambos tiveram a chance de experimentar um momento do silêncio do coração, o silêncio que ouve o outro procurando não julgá-lo. E se aproveitaram destes raros instantes que, no entanto, pareceram naturais para eles. E beberam aquele café e brindaram com ele na despedida, como se fora de uma fonte que lhes aplacava parte da sede.
  Ela estava pronta para acordar. Piscou algumas vezes. O quarto estava na penumbra...
 
  Depois do silêncio dos amantes que silenciam para aprender um sobre o outro e sobre si mesmos,e do desvendar os mistérios de cada um com a devida reverência que só os maduros tem, entregaram-se ao silêncio confortável do prazer de se sentirem relaxados e em segurança, apesar de se desnudarem.
  Ela estava deitada no seu ombro, afagava seu peito e sentia sua respiração. Não se importavam com o mundo lá fora. E ainda havia um copo de vinho para cada um na garrafa que transpirava ainda, no que restara do gelo.
  E então, eles cortaram o silêncio, a tensão se desfez, e riram como crianças felizes. E falaram trivialidades como se a vida fosse um presente recém conquistado....
Foto retirada do Google
Texto: Vera Alvarenga

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Cartas ao Léo - O pé de feijão- Parte II

 Cartas ao Léo...  ( Parte II)
 Vivian olhou para o que escrevera. Foi um desabafo. Talvez isto bastasse. Foi até a cozinha e fez um chá de maçã e canela.Tudo o que tinha escrito era como se tivesse podido falar, sem pudor, sem culpa, de seus sentimentos.  Entretanto, ainda estava inquieta. Tomou alguns goles da bebida que gostava de tomar nas noites frias de inverno, quando colocava um pouco de vinho tinto, um "quê" a mais, para torná-la especial. Era algo que fazia para agradar a si mesma ou para comemorar.
   Esta noite porém, não havia motivo para comemoração e não estava frio. Ela voltou ao computador e escreveu mais...
   
   Somos duas pessoas diferentes,temos nossas histórias e nos encontramos no momento em que ambas tentávamos nos recobrar da dor de uma perda. Ambas,estávamos em luto. Desde o início, nossa amizade nos libertou de algum modo, curou nossas asas quebradas. Tìmidamente voltamos a crer, cada uma de nós, que poderíamos voar de novo. Um laço nos uniu a partir daí. O que nos ligava não eram correntes, mas um tipo de querer bem, próprio dos que já sofreram o bastante, seja por que motivo for. Próprio dos que reconhecem que desejam finalmente, receber cuidados.
     Com nossa amizade, plantamos uma mágica semente – algo tão verdadeiro como um pé de feijão começou a nascer dela -crescia vigoroso e belo, porque ia de encontro ao céu. O sentimento podia parecer um tanto estranho, só para este mundo no qual tentamos viver, mas com o qual sabemos que jamais vamos nos conformar. Contudo, você se assustou? Eu sim. Assustamo-nos quase sempre com o que é  inesperado, mesmo que seja doce e possa curar. Seria possível haver um sentimento tão agradável e manso,  desinteressado e real, que não nasceu da atração física, mas de uma amizade?
     O que estaria por vir? Que bênção ou que gigante desceria dos céus naquele pé de feijão? Em que tipo de gigantes nós poderíamos nos transformar, se nos encontrássemos “cara a cara” com um sentimento nobre e belo que dependesse apenas de nós para frutificar?    
     Seu silêncio, entrecortado por uma e outra frase das quais já não sei se compreendo o significado, me fez refletir sobre a vida, e o que nela encontramos de bom. O que escrevo aqui, já não é mais só para você. É como nossas conversas de antes – nos faz refletir.
      O único pecado que me lembro ter cometido, além do medo, foi o de desejar a permanência. E se há crime, há punição.  Desta forma, parece que ouvi: “ cortem o pé de feijão!” Sempre que há um pecador, podemos gritar com ele, sem culpa, ou nos calar, oferecendo apenas nosso silêncio.
     Posso me afastar, não cultivo mais a planta pela qual também sou responsável, não a alimento, nem dou de beber... prefiro morrer de fome, do que do medo de saciar-me com o que é bom e então, um dia, mais cedo ou mais tarde, precisar enfrentar a falta. ( mas eu não penso assim,você sabe).
     Para que provar do alimento que nos iria nutrir, se já nos habituamos com a aparência de saciedade?  Se o que nos sustentou até hoje, ainda não nos matou, acabamos pensando que mesmo que já não nos faça tão bem, melhor não provar o sabor de vida, pois isto seria como se estivéssemos a negar a importância do que nos nutriu até agora. Porque temos a necessidade de destruir o antigo para justificar a procura do novo? Não teremos o direito de alimentar nossa alma da felicidade que nos sustente, sem precisar nos explicar tanto e dar motivos? Temos até medo de somar e viver o presente, permitindo ao futuro e a Deus as resoluções do que ainda virá.
     Me lembrei do Gaiarsa agora - talvez seja melhor permitir que morra aquilo que antes nos fez falta, antes que isto nos mate de prazer! (pois eu queria morrer de prazer).
     Mas eu compreendo. Também tenho medo de perder aquilo pelo qual sinto amor, seja ele de que tipo for. E o prazer se faz de coisas simples, tão simples às vezes, como saber que se pode contar ,ao chegar cansado, com o cheirinho do verdadeiro feijão feito em casa, temperado com alho fresco de verdade! O simples não foi valorizado, hoje já não cozinho mais.(mas ainda sinto cheiros) rs......
     Temos tantas responsabilidades e dores, e sustos e medos, e tantas pessoas para cuidar, todos nós, que não sabemos mais cuidar de nós mesmos. A loucura espreita e nos ameaça, se nos rendemos ao apelo de nos agradar com um presente que recebemos após tanto desejarmos!
     Temos tanta responsabilidade por consertar todos os erros que cometemos, sejam grandes ou pequeninos, que nos sentimos sempre em dívida com um passado e permitimos que o presente ( em ambos os sentidos) vá embora, como se nada fosse, mesmo que seja uma semente do mágico e raro pé de feijão!
     Temos tantas responsabilidades, que nos queremos perfeitos e nos esforçamos para compreender o outro ( isto falo por mim). Então, quando a raiva e o despeito passam, porque o querer bem é maior, tentamos deixar  ir, nos convencendo de que é melhor, no futuro, não confiar. A fome pode ser para uns, apenas o medo de se comprometer ou de ter de contar com o outro. Esta não é minha fome. Minha fome não é a das certezas – minha fome é a da coragem de viver coerentemente com o sentimento verdadeiro e com as palavras que escrevo e refletem isto. Eu precisava escrever o que sinto (você sabe).
     Assim amiga, eu a deixo ir, porque sei que nada nos pertence a não ser o que está em nós, ou o que nos é oferecido. Em meu coração, você será eterna ( ou não). Dizem que nada é real se não podemos ver fora de nós, refletido, iluminado... mesmo o amor não seria real se só um o tivesse dentro do peito. Isto, dizem,  seria ilusão. Você sabe que não creio em tudo que dizem!! rs............
      Meu pé de feijão está lá, sem frutos, sem gigantes, sem promessas, sem raios de sol a iluminá-lo, mas ainda está lá e ainda é meu, até que seque. Será velho e seco, mas é verdadeiro, não permito que neguem esta verdade. A lembrança de algo bom que existiu e conservo em mim, não cobra nada do outro, existirá enquanto eu puder permitir que exista, enquanto eu não precisar matá-lo, como ainda é real para um pai, a lembrança do filho que já morreu, ou para uma mulher a lembrança do amor que viveu com um homem. Temos apenas de aprender a não sofrer tanto com a saudade do que poderia ter sido. Não vou mais lhe enviar este, que começou com a pretensão de ser apenas um email e cresceu como minha fome – a mesma fome que sinto ao pressentir o tempero com alho da comida caseira. Sinto água na boca quando penso no que minha alma acredita. Tudo o que disse aqui, são apenas "as minhas coisas" e pelo menos de palavras claras e verdadeiras, matei minha fome. Não quero criticar, só falar de mim e apenas choraminguei minha saudade e espanto diante das impermanências, mas sei que a aventura da vida é mesmo esta incoerência... 
     Perdoe-me se fiz este desabafo, se escrevi tanto para dizer talvez pouco, mas acho que é porque a incoerência entre o que você me diz e o seu silêncio me deixaram agoniada, acredito em você e fico sem saber como lidar com isto. Nada lhe diria se você não fosse importante para mim. No futuro, enviarei minhas cartas aquele meu amigo, você sabe...enviarei minhas cartas ao Léo (ou léu, conforme o caso, e se eu não tiver uma recaída)...ou farei um diário...rs.......... 


     E então, cansada, Vivian desligou o computador. Fecharam-se as cortinas, apagaram-se as luzes e ela foi dormir...
Texto: Vera Alvarenga
Foto retirado do Google.  

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Amor, paixão e amizade....

 Estive pensando... Às vezes, a gente esquece o que é ( ou fica triste quando ninguém nota o que podemos ser).
   O amor é algo sóbrio, construído aos poucos com a convivência, requer tempo, transpõe abismos, para no final ir nos ensinando a nos "dissolver" no outro, nos doar sem esperar retribuição, enfim, é algo difícil de se conseguir, se pensarmos no amor com seu significado maior. E, se o amor dissolve a gente... talvez, quando a gente morrer, o espírito, que é o divino em nós,um dia perderá sua individualidade para se dissolver no todo. Este é o amor espiritualizado. Outro tipo de amor, que a gente consegue viver com o/a companheiro/a, precisa de alimento para manter-se - amar faz a gente querer o bem para o outro e isto nos faz bem,mas a gente deseja ver o outro perto, quer também ser tocada por ele.
   E o apaixonar-se? Por que seria de menor importância? A gente se apaixona por quem nos faz bem, nos faz sentir especial. É intenso.
Quando alguém vê o que temos de bom, faz a gente se sentir especial, como na verdade a gente pensava que era. Se a gente se apaixona então, deve ser algo egoístico porque estamos a olhar, através do outro, para nós mesmos? Estamos só readquirindo a fé no melhor que há em nós? Não, porque também vemos o melhor do outro, é uma comunicação de coração a coração, ao qual o corpo responde e traz bem estar. Mas isto é maravilhoso, porque é a fé que pode nos mover nas melhores direções! E, às vezes, é este olhar posto em nós, o que nos salva! É reconhecer o divino que há em cada um.
   Muito semelhante a quando temos fé nos preceitos de uma religião, ou em Cristo que olhará para nós e nos salvará - é poder crer que temos em nós uma centelha divina, que nos faz sentir em estado de graça. Acreditarmos que não estamos sós, que Ele nos vê é, guardadas as proporções, algo semelhante a termos nosso apaixonamento correspondido. 

  A amizade,é uma das coisas mais fabulosas, embora frágil, não é? Frágil porque amanhã pode já não estar lá, não nos pertence e nem conhece sua força.Fabulosa, porque um amigo oferece a nós e nos trata com o melhor que crê ter em si. E crendo em nós, também nos devolve a fé. E quando há confiança e convivência necessária, crendo que é recíproca a amizade, se sentirá livre para eventualmente nos mostrar até alguma fraqueza, porque amigo oferece apoio e seria natural não temer pedi-lo. Então, crer que temos um amigo verdadeiro, nos fará viver um ideal do sentimento que pode nos elevar até onde nossa fé recuperada possa alcançar, e ao mesmo tempo, pode nos trazer de volta à terra, aos limites, sem que precisemos atolar na negatividade da crítica! 
  Se o amor é divino... apaixonar-se é fundamental ! ...mas como é chama, não pode arder eternamente! ora, então seria bom que aprendêssemos( todos os casais), a nos reapaixonar, reacender a chama! (quando possível)
   E a amizade, sem sombra de dúvidas agora percebo, seria o melhor sentimento a ser trazido para o relacionamento e preservado entre um casal, porque este sentimento permite o divino e o real, permite aceitar o outro como ele é mesmo que nos mostre suas falhas, nos traz um bem estar que se traduz em um sorriso que não conseguimos impedir que brote espontâneo no rosto, e ainda pode conter momentos de amor e paixão. A amizade acolhe mais docemente o que o outro é...ou será que é a bondade, que faz isto? Já não sei!! Kkk..................
    Conheço uma jovem mulher que me disse outro dia, que chegou a se questionar quando percebeu que todos viam a ela e ao marido, como grandes amigos,mais até do que marido e mulher. Pois, penso que felizes os casais que tem na amizade seu maior ponto de apoio! Tomara que tenham consciência da benção que tem nas mãos! 

Texto e foto : Vera Alvarenga

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

" ..então serei a mais corajosa das mulheres"!

Comentei algo no post de uma amiga (Jackie), que falava sôbre a importância de reagirmos e não nos fazermos de vítimas de nós mesmas.Quis trazer este comentário aqui.
Quando eu disse que aprendi muito este ano, não quis dizer que aprendi a dar a volta por cima e me transformei numa mulher mais forte!..kkk......ainda não, embora esteja muito melhor, ainda estou inconformada comigo mesma! Eu vejo todo mundo dizer aqui que se julgava vítima,agora descobriu que não é por aí,reagiu,ficou forte, aprendeu.. Comigo foi o contrário, fui na contramão !- A vida inteira fui forte,nada era suficientemente pesado, tudo podia vencer, eu tinha tudo!! ( mesmo quando por pouco tempo, só coloquei na mesa arroz e vagem, ou um peixe espada comprado com a moeda que encontramos na praia).Eu nunca fui vítima, porque achava que vivia a vida como uma aventura, com todas as consequências intrínsecas! Eu era apaixonada! e apaixonada pela vida!
Eu tinha tudo(mesmo quando lutava pelo amor) enquanto tinha fé e amor no MEU coração! Eu amo meu amado com todo o meu sentimento, com toda a nossa história, com todo o meu carinho,não preciso perdoá-lo, POIS SOU GRATA A ELE, POR TANTAS COISAS, mas preciso reencontrar minha paixão( esta palavra não exprime bem o que eu gostaria de dizer, porque "paixão" é conceito desvalorizado e estou falando de FÉ pela vida, algo que nos sustenta interiormente)!
Quando, aos quase 59 anos, não encontrei mais no MEU coração aquilo que me sustentava, me fazia renascer no meu próprio jardim, então me assustei e comecei a me ver como vítima, de mim, do outro, do meu próprio modo de levar a vida. Mais ainda quando me apaixonei por um sonho! O chão me faltou, tudo começou a me parecer sem sentido, e eu me vi como sou - tola, fraca, tão acostumada ao amor que eu sentia, que não sei ser , sem ele. Cheguei a desejar voar para outro jardim, achando que esta era a atitude a tomar. E não adianta tapar o sol com a peneira.Foi isto que ocorreu quando me cansei de "amar e respeitar" o outro mais do que ele me amava! Então, decidi que era tempo de amar a mim mesma! Outra ilusão...serve para colocar os pingos nos "is" e distrair o tempo, mas não "sustenta" (não a mim!) 
O que aprendi foi isto, a gente é vítima, quando não sente amor pelo outro como antes! Uau!! Será que é mais importante então, amar do que ser amada??? Que surpresa!!Claro que eu quero ser amada sem tanto egoísmo, com atitudes coerentes com as palavras, pois se deixei de amar como antes, porque não o era! Mas, juro, preciso REAVIVAR A PAIXÃO, encontrar em mim a alegria de poder entregar o amor em total confiança, e portanto, amar com "paixão", a ponto do amor poder sustentar-se a si mesmo, talvez! Que contradição!  A vida é tão boa pra mim, quero partilhar isto!   
     Então, ainda me emociono quando penso que me apaixonei por um sonho( e o que será esta vida, senão uma ilusão?), mas não vou me entregar... estou aprendendo, não a encontrar a lutadora que sempre fui, NÃO! mas a reencontrar dentro de mim mesma o amor, aquele sentimento de amor especial (ilusão ou não), que me sustentava interiormente, e que eu oferecia ao outro, pois minha natureza se acostumou a isto, a ser feliz, e sou mimada a este respeito, quero sentir-me de fato feliz como eu era, eu me fazia feliz porque acredito na felicidade! É a minha verdade! Quando eu não precisar mais apenas sonhar, e reencontrar esta minha essencia que me capacitava para amar do modo que eu amava, totalmente confiante e entregue, eu nem precisarei buscar a mulher lutadora dentro de mim, porque novamente estarei em paz, e terei a alegria serena que me fazia ser a mais corajosa das mulheres, embora saiba que não precisarei mais lutar!
Texto e foto : Vera Alvarenga

Clic para compartilhar com...

Compartilhe, mas mantenha minha autoria, não modifique,não uso comercial

 
BlogBlogs.Com.Br
diHITT - Notícias