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quinta-feira, 3 de abril de 2014

Em pele de lobas.....


 Não importa como sejamos, baixas ou altas, aparência forte ou frágil, recém chegadas à fase adulta ou ainda mais velhas e é evidente que a experiência solidifica um pouco mais o fato, mas por assim dizer, em todas nós há uma "loba"...
   Que caminha e enxerga no escuro, que tem faro para encontrar e descobrir as coisas antes mesmo de ser apenas surpreendida por elas, que age por instinto e pelo coração mas que desta vez permanece em foco quando é necessário para defender a matilha, o que e quem amamos, inclusive um outro membro do grupo a quem antes aceitamos como um de nós.
   E por vezes é por instinto de preservar estes que são "nossos" que somos capazes de nos tornar fortes, vencer distâncias em segundos e saltar quando necessário para ficar à frente. Evidentemente estou comparando com o instinto das lobas, esta força que vem de nosso interior, colocada lá, penso eu, por Deus, à nossa disposição para dela fazermos uso quando necessário. Dizem que é mesmo por amor ou paixão que conseguimos nos flexibilizar para agir nem sempre apenas dentro dos padrões confortáveis do que estamos acostumadas, mas por um objetivo maior do que nosso conforto.
   Em algumas ocasiões, nós mulheres enquanto lobas reconhecemos outras e com elas vamos a um passeio pela mata, ou lambemos uma igual que está ferida, ou trocamos sabedorias ou apenas caminhamos juntas para não nos esquecer que temos esta força em nós. É quando a vida nos ensina também através dos nossos limites a ser compassivas e que, ter auto estima é importante para passarmos confiança à matilha e para a própria sobrevivência.
   Por vezes ouvimos o rosnar de alguma loba... o rosnar rouco e tão próximo vem daquela que se postou à frente de algo em atitude de defesa ou ataque se preciso e, de repente de entre os dentes dela caem umas gotas da saliva e enquanto a gente ouve o som percebe que as gotas molham nossa própria boca.... que são nossos os pelos da nuca arrepiados e que desta vez, somos nós que estamos ali ...

Foto retirada do Google images
Texto:Vera Alvarenga

domingo, 14 de novembro de 2010

Às mães de meninas de quase 10 anos!

Book: mãe e filhaphoto © 2010 Luís Guilherme Fernandes Pereira | more info (via: Wylio)
Outro dia assisti encantada um programa na Globo News Saúde, que falava sôbre a primeira menstruação e tratamentos hormonais feitos hoje pelos ginecologistas, com o objetivo de diminuir os efeitos negativos de uma menstruação precoce.
Gente, maravilha, hoje a medicina está tão mais adiantada que o médico e a mãe podem juntos, saber por exames, se a menina por volta dos 10 anos ou até menos, já está para ter a primeira menstruação! Assim, poderão decidir se é o momento para evitar que esta primeira menstruação aconteça, visando proporcionar à adolescente, ainda tão criança, um pouco mais de tempo para que seu corpo se prepare, inclusive no que diz respeito a ossos e crescimento. Neste programa foi mostrado que uma garota com 1m.50cm de altura, estando para menstruar aos 10 anos, submeteu-se a um tratamento e acompanhamento médico e também apoio emocional da mãe, e, depois de um ano, quase aos 12 anos, já havia crescido 12 cm. a mais e se dizia sentir-se mais preparada para a menstruação. Parece estranho isto, como se a gente quisesse "deter" a "natureza", mas não é não!! Afinal, muitas garotas amadurecem muito mais rápido devido à problemas emocionais ou à responsabilidades, e outros fatores, mas poderiam ter mais apoio emocional para que a transição fosse feita num ritmo mais ameno e sem prejuízo ao seu desenvolvimento e até crescimento.
" No meu tempo" as mães não conversavam sôbre estas coisas conosco( sôbre muitas outras também!), até o dia que assustadas, percebíamos que estávamos sangrando!! E então, nos era dito que tínhamos nos tornado uma mulher ou uma "mocinha" e só.Bem, eu aceitei numa boa e não tive problemas para aceitar a menstruação como algo natural,mas com muitas meninas isto não acontece e elas passam a detestar a menstruação e/ou sofrem de cólicas terríveis, etc...
Não culpo minha mãe, porque naquele tempo os médicos sabiam muito menos a respeito das mulheres e não havia discussão destes assuntos nas revistas e internet. Eu, por exemplo, aos 10 anos já era mesmo uma "mocinha" em muitos sentidos, inclusive fisicamente e, não passei dos meus 1m e 50 cm de altura!!
Ah, então foi por isto que permaneci com esta altura, hein?! Todos achavam lindinho, eu era a "mignon"...mas posso garantir que preferia ter 12 cm a mais na altura, o que me teria evitado muitos problemas, inclusive talvez, a dor que sinto na articulação dos quadris, de vez em quando.
Hoje, a história é outra e a medicina está aí para esclarecer, além das orientadoras (psicólogas,etc.) que podem "ajudar" as mães a caminhar de mãos dadas com suas filhas, para que estas não se sintam tão só e perdidas no meio de tanta informação que pode ou não ser verdadeira.
E aí, mães e papais de meninas de 10 anos! Já conversaram com elas a respeito da primeira menstruação e do que elas precisam saber por vocês, de preferência? Já as levaram desde os 8 ou 9 anos a um ginecologista de confiança? E atenção, sempre estejam presentes na consulta, ao lado delas, o tempo todo! O tempo e a natureza não esperam!

Texto : Vera Alvarenga baseado em programa do Globo News Saúde.
Foto: Luis Guilherme F. Pereira - Flickr - retirada do Wylio.com

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