quinta-feira, 25 de junho de 2015

Espanha- Estações Ferroviárias de Madri e Toledo.

Numa tarde em Madri, conversando com um casal mais ou menos de nossa idade e que morava lá, soubemos que ir a Toledo era um passeio que realmente valia a pena. Estava em meu roteiro mas meu marido ainda não tinha resolvido ir. Foi uma conversa ótima.
 O casal muito simpático, mas o que mais gostei foi mesmo de terem convencido meu marido a ir a Toledo!Já começamos bem desde a estação ferroviária, Atocha, que é linda!





clic nas imagens para ampliar...
























E estes são alguns detalhes da Estação ferroviária da cidade de Toledo.










quinta-feira, 18 de junho de 2015

Minha viagem a Paris! Um grande presente!

Como seria possivel que minhas asas um tanto abatidas como minha coragem e auto-estima, alçassem voo tão alto? Sozinha, por certo eu não iria! E foi uma luta para conseguir companhia. E então iríamos até o meio do caminho: -" Portugal, já é o suficiente!"
Como seria possível, sem as coisas que a vida ensina, se não tivesse percebido o vento e o tempo passarem tão mais rápido do que meus desejos, sem ter sentido o amor dos filhos e noras a incentivar-me, sem ter aprendido com um amigo que sonhar é diferente de poder realizar, sem ter recebido este presente - a viagem a Paris, Gant e Bruges, e Amsterdã- dos filhos Robson e (nora) Lika? E a amorosa insistência do Robson a me dizer:
- Faz tempo que quero lhe dar esta viagem. É o sonho da tua vida. Presente de aniversário!Vai mãe!!!
- "Vai, mãe!" soava como um coro amoroso, dos filhos e noras!.................................
E decidi! E programei, fiz roteiro, nada de excurções nem hotéis, vamos alugar apartamentos... sacudir o bolor das asas, lembrar que lá é muito mais seguro do que aqui... e fomos!!

E ficamos ali, num pequenino apartamento alugado,de um jornalista, bem no centro da Ille de St. Louis!!
Ali, rodeados pelo Sena, pertinho da
Catedral Notre Dame...
ali onde sabia que podia ir até o Sena, mesmo se tivesse de ir sozinha para o passeio...(mas isto não ocorreu...rs...)
ali, onde havia 2 linhas de metrô que nos levava a muitos locais turísticos...
ali... perto de tudo que me interessava ver.




Paris...da Notre Dame, de outras igrejas e dos jardins!
 ( clic nas fotos p/ampliar)


Paris do rio Sena...e dos passeios de Bateaux...




Ah! o rio Sena! e suas pontes!





 A ponte romantica dos casamentos!
Paris, das grandes avenidas, dos grandes monumentos, dos grandes museus...
Paris é muito intenso!













Paris das boas idéias... e amizades! ( como Allan e amigos e familiares de Christine)


Paris de uma grande e amorosa amizade! Christine, uma amiga de meu filho Roberto e nora Priscilla, e cuja amizade e interação conosco foi uma das melhores coisas em Paris.


Paris das janelas e dos gatos ( por que não? Este estava bem ao lado de onde nos hospedamos.)




Paris do Metrô onde podemos encontrar artistas como esta violinista que tocava lindamente uma música clássica!
O Metrô, que funciona muito bem, mas em horário de movimento requer muito cuidado com as bolsas e bolsos! ( quase fui roubada no metrô, sem perceber...salvou-me a intuição que Deus me deu!) Contudo, é uma grande cidade e lotada de turistas, o que, acaba por inspirar os aproveitadores.
Paris das tardes de chuvinha que acabavam por nos impedir de ver o que gostaríamos... mas fica pra uma outra vez...rs...


Paris... de muito mais!

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Um sonho nunca envelhece....


Um dia ela estava andando quase sem mais destino e deixando a mente flutuar dentro das bolhas que subiam pelo ar, vazias de pensamento.
Quase vazias, quase. E sem mais nem porque, encontrou de novo, ao virar uma esquina, aquele que era o seu sonho. E se deram as mãos e voaram ainda mais alto, por instantes, nem sei mais se ela tem noção do tempo que passou. Tudo porque o tempo passou, as bolhas estouraram no ar, sua mão ficou vazia de novo.
Contudo, ela não sabia ficar sem tocar, com as mãos, com o olhar, com o sentir. E sabia, e sentia, e via que algo permaneceria ali com ela, dentro e fora, para sempre, como brisa, como inspiração.
Tudo porque o sonho não envelhece, ela continuou andando, mesmo quando a cabeça ficava vazia de novo, o coração parecia, oco, flutuar, e de quando em vez, caía...como um susto ou um soluço.
E foi assim que virando a esquina ela estava em outros mundos. E via gente tão diferente dela, indo e vindo. Tão diferente entre si, eram todos aqueles daquele outro lugar, e mesmo assim, alguns tinham algo em comum. E eram portugueses. E de repente ela já estava em Paris! Tudo era tão grandioso em Paris! E havia tanta gente...
Mas o tempo passava depressa, ou caía em gotas lhe roubando momentos preciosos nos quais ela gostaria de apenas ficar, ali sentada, numa daquelas mesas dos cafés, observando a vida e os que passavam, além daquela nuvenzinha que flutuava da xícara de um café quentinho. E ela olharia pra ele e talvez morresse de prazer, ou de emoção, tomando aquele vinho...
A brisa se tornava vento frio e a empurrava pelo tempo e pelas ruas e lá ia ela, voando ou correndo pelos trilhos, ou andando até a próxima esquina.
A cada passo antes de virar cada esquina, o coração batia mais forte ou se apertava um pouco no peito por causa de alguma pequena aflição ou na expectativa.... de que? De ver o mundo. De surpreender-se... com as cores, as diferenças, as semelhanças. O desconhecido.
De vez em quando pensava que poderia desejar que ali estivesse quem lhe acompanhasse num cafezinho, ou experimentasse uma cerveja daquelas que nasceram ali mesmo na Bélgica, ou saboreasse os queijos, ou se lambuzasse dos chocolates, sem tanta pressa. Sem tanta pressa do passar sem nem mesmo ver ou sentir. Alguém que lhe segurasse a mão, olhasse em seus olhos e fizesse o tempo parar por alguns instantes, ao invés de empurrá-la de encontro às portas e paredes e grandes muros dos palácios e monumentos. Alguém que simplesmente parasse com ela por um momento bem ali, no meio de uma das pontes. Como ela gostava de pontes! e janelas! e olhos que podem ver!
   E lá vinha uma outra esquina e ela se deparou com os parques e jardins, com a magia dos cantinhos de Bruges, os canais românticos de Amsterdã...e sobretudo com as janelas e os reflexos nos vidros e na água. E ela se deslumbrou... e nem teve tempo de lembrar que um dia pensou que tudo aquilo seria um sonho com ele, aquele que ela pensava que tinha olhos para ver. Olhos também para olhar para ela. Ah! alguns sonhos são os desejos mais profundos de uma alma que deseja viver por amor.
   E ela absorveu tudo o que havia para absorver, e viu tudo o que havia para ver, mesmo do modo como podia ser. Porque era, de qualquer modo fantástico... porque era um sonho seu que podia tocar.... porque o sonho não envelhece.... eram quase 22 hs.... havia vasos com flores na janela. Era seu aniversário. O vinho era bom. O pão, o queijo, sobretudo a calma daquele momento e o céu... ah o céu... ainda era de um profundo azul... como aquele que esconde um segredo, um tesouro que a gente sabe que por mais que sonhe, jamais terá! Será? Não sei...só sei que ela estava em paz e sabia que o sonho, nunca envelhece....
Texto e foto : Vera Alvarenga

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Apaixonar-se

Amar...alguém...estar apaixonada é...
É assim, vem manso como brisa e depois, inesperadamente como vendaval ou tornado, assusta, embaralha o que está solto, deixa o coração batendo forte, surpreso, sensibilizado, emocionado por tanta vida.... e varre tudo ao  redor.
E tendo varrido tudo, o que se vê então claramente, é o que resta daquilo que se tinha. O que se sente é o pulsar da vida ainda nas veias, o que se deseja é amar e é apenas o que importa, o que se sonha é tudo, o que falta é o que estava vazio... E a gente se sente bela e capaz de qualquer coisa.
O sentimento era tão forte como a ventania que batendo em nosso rosto nos impede de respirar porque em presença dele mal podemos tomar fôlego.... tão forte, que até hoje, ao lembrar-me reavivo o sentimento, e me falta o ar.
Quando a gente está apaixonada... alguns dizem que nos tornamos tolos, fazemos coisas ridículas, rimos ou choramos por pouco! ah... é como deixar-se carregar pelo vento e como uma folha, rodar e dançar e rodar até voar... e alçamos altos vôos e tudo podemos alcançar!
O mundo parece nos importar porque, quando amamos, de tudo somos capazes e cada detalhe da vida é vivido como... apenas como um detalhe, natural do próprio caminhar. Porque o que importa de fato, não é o viver... o que inspira, o que dá força , o que se deseja é amar...e amar...
O engraçado é que, se alguém já não ama mais, se por qualquer razão se desapaixonou ou ainda, se o elo que une na vida a fugaz paixão ao eterno e verdadeiro amor se quebrou antes do tempo de se consolidar, então, tudo perde um pouco da cor.
Para alguns, a presença de uma paixão que veio e se foi como ilusão, só pra mostrar o que restava de suas vidas, acaba por inspirar uma transformação, por exigir uma resolução. Como o vendaval faz constatar que o que ficou não se compara ao sentimento que inspira à vida, então a vida parece nos gritar de suas próprias entranhas que precisa ser vivida mais vividamente em cada detalhe. E cada detalhe precisa encher-se de uma importância que antes não tinha, e alguns neste caso, até tentam agarrar coisas e supervalorizá-las, ou dedicar-lhes um olhar mais condescendente. Seria esta uma grande ilusão? Ou não, apenas uma outra forma de resolver a realidade. Tudo, na verdade, pode trocar de lugar....  alguns passam a valorizar mais a vida... alguns buscam um sonho que podem jamais encontrar, outros decidem voltar a amar... a viver o verdadeiro amor onde este possa estar.

texto: vera alvarenga 

terça-feira, 7 de abril de 2015

ENTREVISTA RODRIGO ALVARENGA

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